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PROJETO ESPAÇO LITERÁRIO

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Revelando novos escritores

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O poeta e o mundo


O poeta chora por tantas coisas erradas
Suas mãos estão atadas, mas sua voz nunca se cala
Seus pensamentos voam como vento
Sem serem notados, viajam no tempo

Suas lembranças o fazem rir e chorar
De momentos passados que nunca iram voltar
O poeta esta triste por tantas coisas erradas
Suas mãos estão atadas, mas seus dedos estão livres
A redigir seu pensamento triste, tudo que lhe aflige

O poeta esta triste por tantas coisas erradas. Suas mãos estão atadas
Mas, seus dedos estão livres a dedilhar em notas tristes
Uma canção que revela tudo que lhe aflige
Seus olhos a lacrimejar revelam o que esta a pensar
Talvez um mundo novo onde as pessoas possam se amar
Enquanto este mundo não chega, a única coisa a fazer é sonhar

domingo, 16 de janeiro de 2011

Viagem mental


Lá no alto, muito além daquela árvore imponente, no firmamento, aonde as estrelas chegam a ofuscar a visão e a luz se destaca com seu brilho mágico, é lá que consigo chegar com o poder da minha mente. O interessante é que realizo tal façanha sem sair do lugar e como uma jóia rara aprendo valores que antes não conseguia conciliar. É o corpo imóvel que envia sinais através do pensamento que vaga no infinito revelando grandezas no minúsculo, como uma borboleta que sobrevoa as flores após sair do casulo, vou nascendo ou revivendo o que passei nesse mundo. Não quero ser um animal predestinado, também não quero sair dos meus desígnios. Pareço um tanto complicado, mas as vezes sou bem simples. Como um x matemático minha exatidão se define, mas não numa visão geral. Procuro seguir uma filosofia única, onde mesmo na solidão eu possa ensinar e aprender com meu próximo, sem achar que o homem não muda nunca.
Quero voar o mais alto que puder, e quando eu estiver lá em cima, como uma ave canora, vou entoar o quanto somos pequenos perante a nossa ignorância.
Vou ver que o poeta tinha razão ao afirmar que o amor prevalece. Que não adianta viver de ilusão, enquanto o coração padece.
Quanta vida lá embaixo em todos os cantos. Aqui em cima no silêncio consigo refletir. Pelo amor que foi embora enxuguei meus prantos e por uma nova mulher voltei a sorrir.
Continuo a voar e passando por lugares desconhecidos, regozijo por ter conseguir ir tão longe. Temo que tudo seja uma miragem. Ao menos descubro o valor de estar vivo.
Até que ouço um ruído de carro, pessoas falando em uníssono, ao longe um rádio ligado. Acho tudo isso estranho. Já que estou no espaço chego a pensar que são anjos.
Sinto-me regressando do silencio absoluto, rapidamente os sons começam a se intensificar. Sinto um cansaço profundo quando noto a realidade voltando a operar.
IRMÃOS

Somos como galhos unidos pelo tronco de uma grande árvore. Alguns galhos já se separaram desta árvore progenitora, juntaram-se com outros e formaram novas árvores.
Mas nós permanecemos unidos ao tronco daquela que nos deu a vida. Até quando não sabemos. Apenas vivemos um dia de cada vez, com a certeza que também teremos que nos separar da árvore mãe para formarmos novas árvores. Para só então um dia nos reencontrarmos e compormos um bosque, onde poderemos descansar em sombra fresca, e a vida apareça como a luz que corta as frestas. Então repousaremos como as folhas úmidas que forram o chão fértil. Viveremos de amor e por amor seremos a riqueza do universo.